US Open: tudo o que você precisa saber sobre o Grand Slam de tênis

Se você acompanha tênis, provavelmente já ouviu falar do US Open. É o último Grand Slam do calendário, disputa-se todo setembro em Nova Iorque e reúne os maiores nomes do esporte. Mas, além das partidas emocionantes, há muita coisa que muitos fãs ainda não conhecem. Neste guia, eu explico o básico, mostro como seguir o torneio ao vivo e dá dicas para aproveitar ao máximo, seja na pista ou em casa.

Formato e calendário do US Open

O US Open tem 128 jogadores no principal masculino e feminino, além de duplas e categorias de jovens. Os jogos são melhor de três sets nas mulheres e melhor de cinco sets nos homens, com tie‑break em todos os sets, inclusive no decisivo. A competição começa na primeira segunda‑feira de setembro e dura duas semanas, terminando no domingo da segunda semana.

As primeiras rodadas são bem agitadas porque surgem confrontos de "match‑point" logo nas quadras externas. Depois, a disputa fica mais técnica nas quadras centrais da USTA Billie Jean King National Tennis Center. O público costuma ser diverso: fãs locais, turistas, celebridades e, claro, muita imprensa. Isso cria um clima de festa que costuma influenciar a energia dos jogadores.

Dicas para curtir o torneio ao vivo ou online

Quer assistir ao vivo? A melhor estratégia é chegar cedo nas quadras externas (Arthur Ashe Stadium ou Louis Armstrong Stadium). Lá, o ingresso costuma ser mais barato e você tem a chance de ver lances inesperados, como um sacada de um tenista em ascensão.

Se a ideia é seguir de casa, fique de olho nos canais que têm os direitos de transmissão no Brasil – Geralmente a ESPN ou a Star+ oferecem cobertura completa, com análise de especialistas e entrevistas nos intervalos. Também vale usar a aplicação oficial da US Open; ela fornece estatísticas em tempo real, replay de pontos e alertas de horário.

Para quem gosta de interagir, os chats nas redes sociais são ótimos. Use a hashtag #USOpen2025 para entrar nas conversas, descobrir memes instantâneos e até prever quem vai avançar. Lembre‑se de que o fuso horário de Nova Iorque (GMT‑4) pode atrapalhar, então ajuste seu despertador para não perder nenhum set decisivo.

Outra dica prática: prepare um kit de lanches rápidos (frutas, castanhas, água) e uma cadeira dobrável se for à pista. As filas para comida podem ser longas, e ficar hidratado ajuda a manter o foco nos jogos.

Falando de favoritos, nomes como Novak Djokovic, Iga Swiatek e Carlos Alcaraz costumam ser protagonistas, mas o US Open adora surpresas. Em edições passadas, jogadores desconhecidos quebraram a rotina e chegaram às quartas ou semifinais, garantindo histórias que ficam na memória dos fãs.

Por fim, não subestime o aspecto cultural. O torneio tem shows, festivais de comida e exposições de arte ao redor das quadras. Aproveitar esses eventos faz da visita uma experiência completa, não só de tênis.

Em resumo, o US Open é muito mais que um simples torneio. É um espetáculo que combina esporte de alto nível, clima de festa e oportunidades de descobrir novos talentos. Seja na arquibancada ou no sofá, siga o calendário, use as ferramentas digitais e mergulhe na energia da competição. Boa partida e, quem sabe, seu próximo jogador favorito ainda está por aí!

Venus Williams volta ao US Open aos 45: “o tênis está no meu DNA”

Aos 45 anos, Venus Williams disputa seu 25º US Open e se torna a jogadora de simples mais velha no torneio em 44 anos. De volta após cirurgia de miomas e um longo período sem atuar em Grand Slams, ela estreia contra a tcheca Karolina Muchova, cabeça 11. A americana recebeu convite, joga na Arthur Ashe à noite e carrega o legado da família Williams após a aposentadoria de Serena.