Remissão: o que é e como chegar lá

Quando a gente ouve a palavra remissão, costuma pensar que a doença sumiu magicamente. Na prática, remissão significa que os sintomas desapareceram ou ficaram tão leves que não incomodam mais. Não quer dizer que o problema acabou de vez, mas que o corpo está controlando bem o que antes estava fora de controle.

Esse conceito aparece em vários quadros médicos – câncer, artrite, depressão, entre outros. Cada doença tem seu critério: alguns exigem exames que mostrem ausência de tumor, outros olham só para a dor. O importante é entender que remissão pode ser completa ou parcial, e que o acompanhamento médico continua essencial.

Como reconhecer a remissão?

Primeiro, preste atenção nos sinais do seu corpo. Se a fadiga que antes te deixava na cama sumiu, se as crises de dor diminuíram ou se exames mostram melhora, é um bom indicativo. Mas não se engane: às vezes a doença pode estar escondida, sem sintomas claros. Por isso, a gente recomenda manter consultas regulares e repetir exames conforme o plano do seu médico.

Outra pista vem dos hábitos diários. Quando você percebe que está dormindo melhor, tem mais energia para fazer coisas simples e não precisa de medicação tão forte, a chance de estar em remissão aumenta. Ainda assim, nunca pare o tratamento sem orientação profissional, porque interromper abruptamente pode trazer recaídas.

Dicas práticas para favorecer a remissão

1. Alimentação equilibrada: alimentos ricos em antioxidantes, fibras e proteínas ajudam o organismo a reparar tecidos e a manter o sistema imunológico em alta.

2. Exercício regular: mesmo uma caminhada de 30 minutos, três vezes por semana, melhora a circulação e reduz inflamações, fatores que colaboram para a remissão.

3. Descanso de qualidade: dormir bem regula hormônios e dá ao corpo tempo para se curar. Tente criar uma rotina de sono, apagando telas pelo menos uma hora antes de deitar.

4. Adesão ao tratamento: tomar os remédios, seguir a fisioterapia ou participar de terapias psicológicas como indicado é fundamental. Se algo incomodar, converse com o médico antes de mudar a dose.

5. Controle do estresse: técnicas de respiração, meditação ou hobbies simples reduzem a carga de cortisol, que pode atrapalhar a resposta do corpo à doença.

6. Monitoramento: use aplicativos ou um diário para anotar sintomas, exames e medicamentos. Essa prática deixa tudo mais transparente para o médico e ajuda a detectar pequenas variações antes que se tornem problemas.

Por fim, lembre‑se de que cada pessoa tem um ritmo. O que funciona para um pode não ser ideal para outro. O caminho para a remissão é uma combinação de ciência, cuidados diários e apoio profissional. Se você sentir que está progredindo, celebre cada pequeno passo – eles somam grandes resultados no longo prazo.

Eduardo Suplicy Comemora Remissão do Cancro Linfático: Um Exemplo de Luta e Perseverança

Eduardo Suplicy, deputado estadual pelo PT, anunciou a remissão de seu câncer linfático após quatro meses de tratamento intenso. Aos 83 anos, ele compartilhou a notícia com seus seguidores no Instagram, destacando a importância do apoio recebido e seu compromisso contínuo com suas propostas políticas. Suplicy ainda precisa concluir mais uma sessão de imunoterapia e mantém medidas de precaução devido à imunidade baixa.