Judô Brasileiro: tudo que você precisa saber
Se você curte artes marciais ou quer começar a treinar, o judô brasileiro pode ser a escolha certa. Ele mistura tradição japonesa com a energia do Brasil, criando um esporte acessível e cheio de disciplina. Neste texto vamos explicar como o judô chegou aqui, quem são os destaques e onde você pode praticar ou assistir às competições.
Como o judô chegou ao Brasil
A história começa na década de 1930, quando imigrantes japoneses começaram a ensinar o esporte nas comunidades de São Paulo e Paraná. O primeiro clube oficial foi fundado em 1934, e logo o judô ganhou espaço em escolas e academias. Na década de 1960, o Brasil já participava de campeonatos internacionais, e atletas como Chiaki Ishii trouxeram o primeiro medalha olímpica, colocando o país no mapa.
A partir daí, as federações regionais se organizaram e criaram torneios nacionais. Hoje, o Campeonato Brasileiro de Judô acontece todo ano, reunindo mais de 300 clubes. Essa estrutura ajudou a formar atletas de alto nível, como Rafaela Silva, que conquistou ouro nas Olimpíadas de 2016.
Principais escolas, técnicas e atletas
Existem três grandes correntes de ensino no Brasil: a tradicional, focada em kata e história; a esportiva, que prioriza o randori e a competição; e a de defesa pessoal, que adapta técnicas para situações do dia a dia. Cada escola tem um estilo, mas todas ensinam os principais throws (como o O‑Goshi e o Seoi‑Nage) e o trabalho de chão (ne‑waza).
Se você quer escolher um clube, procure por certificação da Confederação Brasileira de Judô (CBJ) e por mestres com faixa preta reconhecida. Muitos atletas de destaque mantêm escolas abertas ao público, como o Instituto de Judô Otani, que oferece aulas para crianças e adultos.
Para quem quer acompanhar as competições, o calendário da CBJ inclui o Grand Prix de São Paulo, o Torneio de Ouro de Rio de Janeiro e o Campeonato Sul‑Sudeste. As transmissões costumam estar disponíveis nas plataformas de esportes ou nos canais da própria federação.
Se a meta é competir, comece treinando a postura correta, a respiração e a queda segura (ukemi). Esses fundamentos evitam lesões e melhoram a performance nos treinos de técnica. Depois, pratique os movimentos básicos até que se tornem quase reflexos. A constância no tatame faz toda a diferença.
Além do treino físico, o judô brasileiro valoriza o respeito e a disciplina fora do dojang. Cumprir o código de conduta, ajudar os colegas e manter a limpeza do espaço são atitudes reconhecidas nas competições. Essa postura também ajuda a crescer na hierarquia das faixas.
Em resumo, o judô brasileiro tem uma história rica, escolas variadas e oportunidades para todos os níveis. Seja para melhorar a forma, aprender autodefesa ou entrar no circuito competitivo, há um caminho pronto para você. Que tal experimentar uma aula gratuita e sentir a energia do tatame? O Brasil está cheio de opções, basta dar o primeiro passo.
- Por Diego Oliveira
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