Complicações no Parto: entenda os riscos e como prevenir

As complicações no parto podem surgir em qualquer fase do trabalho de parto e demandam atenção rápida. Quando falamos de complicações no parto, condições que aparecem antes, durante ou imediatamente após o nascimento e que colocam em risco a saúde da mãe ou do bebê. Também chamadas de complicações obstétricas, elas incluem problemas como hemorragia pós-parto, perda de sangue excessiva nas primeiras 24 horas após o parto, infecção uterina, inflamação do útero que pode aparecer dias depois do parto e distócia, dificuldade no progresso da dilatação ou na expulsão do bebê. Cada um desses quadros tem causas específicas, mas todos compartilham a necessidade de reconhecimento precoce.

Fatores de risco como pressão alta, diabetes gestacional e parto múltiplo influenciam a incidência de infecção uterina. Quando a mulher tem mais de um parto ou apresenta cesariana anterior, a chance de infecção aumenta consideravelmente. Por isso, o acompanhamento pré-natal deve incluir exames de sensibilidade bacteriana e orientações sobre higiene perineal. Essa prática reduz em até 30% os casos de infecção pós-parto, segundo dados do Ministério da Saúde.

Outra situação crítica é a hemorragia pós-parto. Ela pode ser causada por atonia uterina, laceração ou retenção de fragmentos placentários. A gestão eficaz requer monitoramento neonatal e materno constante nas primeiras duas horas após o parto. Quando a pressão arterial da mãe cai abruptamente, a equipe de obstetrícia costuma aplicar uterotônicos e, se necessário, transfusão de sangue. Esse protocolo salva vidas em mais de 90% dos casos em hospitais bem equipados.

Como agir diante das complicações

Se você sente dores intensas, sangramento forte ou febre após o parto, procure imediatamente a unidade de saúde mais próxima. O primeiro passo é avaliar o nível de perda sanguínea; em seguida, a equipe pode iniciar a reposição de fluidos e, quando indicado, a administração de antibióticos para infecção uterina. Em casos de distócia, pode ser necessário usar fórceps ou recorrer a cesariana de emergência para garantir a segurança do bebê.

Um ponto que poucos lembram é a relação entre parto prematuro e outras complicações. Bebês nascidos antes da 37ª semana têm maior risco de problemas respiratórios, o que pode agravar a situação materna se houver hemorragia simultânea. Por isso, a decisão de interromper o trabalho de parto precoce deve ser tomada com base em exames de corticoide e avaliação de placenta. Essa abordagem integrada diminui a mortalidade neonatal em até 25%.

Além dos cuidados clínicos, o apoio psicológico é essencial. Muitas mães experienciam ansiedade ou depressão depois de enfrentar complicações. Grupos de apoio, como os promovidos por hospitais universitários, oferecem um espaço seguro para compartilhar dúvidas e receber orientação de profissionais de saúde mental. Esse suporte contribui para a recuperação mais rápida e reduz a taxa de reincidência de complicações em gestações futuras.

Com essas informações em mente, você já tem um panorama completo das principais complicações que podem surgir no parto, dos fatores de risco que as impulsionam e das ações imediatas que salvam vidas. A seguir, descubra como cada notícia recente abordou esses temas, trazendo dados, relatos e dicas práticas para quem vive essa fase tão importante.

Influenciadora Juliana Perdomo Enfrenta Complicações Graves no Parto e Família Pede Orações

A influenciadora Juliana Perdomo, de 24 anos, enfrentou complicações graves durante o parto e foi intubada. Após dar à luz uma menina, ela sofreu uma hemorragia severa e foi transferida para a UTI de um hospital em São Paulo. A família pede orações e agradece o apoio dos fãs.