Câncer linfático: o que é, como reconhecer e tratar
Se você ouviu falar de linfoma ou de câncer no sistema linfático e ficou na dúvida, está no lugar certo. O câncer linfático, também chamado de linfoma, nasce nos linfonodos, no baço, na medula óssea ou em outros tecidos que fazem parte do nosso sistema de defesa. Entender como ele se manifesta ajuda a buscar ajuda na hora certa.
Principais sinais e sintomas
Os sintomas costumam ser sutis no início, por isso muitas pessoas ignoram. Os mais comuns são:
- Inchaço indolor nos gânglios do pescoço, axila ou virilha.
- Febre persistente sem causa aparente.
- Perda de peso sem esforço.
- Suor noturno intenso.
- Cansaço extremo, mesmo depois de descansar.
Se você notar dois ou mais desses sinais por mais de duas semanas, vale a pena marcar uma consulta. O diagnóstico precoce aumenta muito as chances de cura.
Como o diagnóstico é feito
O médico inicia com uma entrevista e exame físico. Depois, alguns exames são indispensáveis:
- Hemograma completo para avaliar a contagem de células sanguíneas.
- Exames de imagem, como tomografia computadorizada ou PET‑scan, que mostram onde o tumor está.
- Biopsia do linfonodo suspeito, que é a única forma de confirmar o tipo de linfoma.
Existem duas categorias principais: linfoma de Hodgkin e linfoma não Hodgkin. Cada um responde de forma diferente ao tratamento, então a classificação correta é essencial.
Depois do diagnóstico, o oncologista define um plano individualizado. O tratamento costuma envolver uma combinação de quimioterapia, radioterapia e, em alguns casos, imunoterapia ou transplante de medula.
Quimioterapia é o método mais usado e pode ser administrada por via oral ou intravenosa. Os protocolos variam, mas a maioria dura de 3 a 6 ciclos, com intervalos para o corpo se recuperar.
Radioterapia costuma ser indicada quando o linfoma está localizado em uma área específica. Ela usa feixes de alta energia para destruir as células cancerígenas sem cirurgia.
Imunoterapia, como os inibidores de checkpoint, tem ganhado espaço nos últimos anos. Eles estimulam o sistema imunológico a reconhecer e atacar as células tumorais, sendo especialmente úteis nos linfomas mais agressivos.
O acompanhamento pós‑tratamento é tão importante quanto o próprio tratamento. Visitas regulares ao médico, exames de sangue e imagens ajudam a detectar recidivas cedo.
Além do tratamento médico, medidas de apoio fazem diferença: alimentação balanceada, prática de atividades leves, controle do estresse e apoio psicológico. Muitos pacientes relatam que manter a rotina o mais normal possível ajuda a lidar com os efeitos colaterais.
Se você ou alguém que conhece tem suspeita de câncer linfático, não espere. Marque uma consulta, peça exames e converse abertamente com o especialista. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem transformar o prognóstico e melhorar a qualidade de vida.
- Por Diego Oliveira
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- 18 nov 2024
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