Contexto da partida
No dia 23 de setembro de 2025, o Estádio Juan Domingo Perón, em Buenos Aires, foi palco de um clássico brasileiro: Racing Club contra Vélez Sarsfield nas quartas de final da Copa Libertadores. Ambos representavam a Argentina, o que transformou o confronto em um verdadeiro duelo nacional dentro da competição mais prestigiada da América do Sul.
Chegando ao segundo jogo, o Racing carregava a vantagem de 1 a 0 obtida no primeiro confronto. A torcida esperava um jogo equilibrado, mas com a pressão de manter o resultado e o Vélez precisando reverter o placar.
Formações, táticas e jogadores-chave
O técnico do Racing optou por um 5-3-2, apostando na solidez defensiva e na rapidez dos dois atacantes. O esquema permitia que os laterais avançassem para cobrir a amplitude do campo, enquanto a dupla de ataque ficava pronta para puxar contra-ataques velozes.
Do lado do Vélez, a estratégia foi mais ofensiva: um 4-2-3-1 buscando abrir espaços e pressionar a defesa rival. O treinador contou com a experiência de Almendra, ex‑Boca Juniors, como referência no ataque, e ainda tinha o veterano Lanzini à disposição no banco para dar criatividade.
Entre os nomes que mais chamarão atenção, Adrián "Maravilla" Martínez, do Racing, vinha de uma sequência de atuações decisivas no torneio. No Vélez, o olho estava no atacante Almendra e no meio‑campo de Lanzini, que já havia mudado o ritmo de jogos anteriores.
Desenvolvimento do jogo
O primeiro tempo foi marcado por poucas chances claras. O Racing manteve a marcação alta, bloqueando as investidas do Vélez e aproveitando os contra‑ataques para ameaçar. O árbitro, por sinal, já deixou o clima tenso ao marcar faltas duplas que geraram discussões nos vestiários.
A virada de chave ocorreu aos 56 minutos, quando Martínez recebeu um passe curto na entrada da área, driblou um marcador e, de primeira, acertou no canto inferior esquerdo. O gol trouxe a euforia aos torcedores e consolidou a vantagem do Racing.
Quase imediatamente, o Vélez reagiu com mais velocidade. Almendra encontrou espaço e cruzou para a área, mas o chute foi afastado por um defensor do Racing. O ataque continuou e, aos 71 minutos, o árbitro sinalizou um pênalti que foi anulado após revisão de VAR. A decisão gerou protestos intensos e acabou sendo crucial, pois manteve o placar.
O clima esquentou ainda mais quando, aos 79 minutos, o zagueiro do Vélez recebeu o segundo amarelo e foi expulso. Jogar com dez homens dificultou demais a busca pelo empate, embora a equipe soubesse que ainda precisava marcar para avançar.
Impacto da vitória e o que vem pela frente
Com o gol de Martínez e a defesa firme, o Racing saiu do estádio com um placar de 1 a 0 e avançou para as semifinais com 2 a 0 no agregado. O resultado reforça a ideia de que o clube está bem preparado para enfrentar os desafios que ainda virão na competição.
- Domínio defensivo: o Racing sofreu poucos chutes ao gol e controlou bem o meio‑campo.
- Efeito do VAR: a anulação do pênalti do Vélez mudou o rumo da partida.
- Vantagem numérica: o vermelho ao Vélez complicou a estratégia de ataque.
- Desempenho de Martínez: o atacante foi decisivo e manteve a confiança da torcida.
Agora, o foco do Racing está na preparação para o próximo adversário nas semifinais. O treinador já começa a analisar o estilo de jogo dos potenciais rivais, enquanto a equipe celebra a conquista e pensa em como manter a consistência que marcou a campanha até aqui.