
Harvard na Mira das Polêmicas e dos Poderosos
Nunca foi tanta gente comentando sobre Harvard. O motivo? Uma decisão do governo dos EUA, na era Trump, de limitar a permanência de estudantes estrangeiros na famosa universidade. O tema, além de criar incerteza para alunos e famílias inteiras, escancarou outro fato curioso: quanta gente poderosa já sentou em seus bancos escolares.
Vamos aos nomes que ganharam destaque nessa onda. Benjamin Netanyahu, ex-primeiro-ministro de Israel, carrega no currículo uma passagem pelos corredores de Harvard, reforçando o perfil internacional dos ex-alunos da instituição. Depois aparece Mark Carney, que agora lidera o Canadá e estudou economia em Cambridge antes de voar para Oxford. O detalhe humano dessa história está em casa: a filha de Mark, Cleo Carney, está atualmente matriculada como estudante de graduação em Harvard—justo quando as regras contra estrangeiros chegaram.
O atual ocupante do cargo máximo em Singapura, Lawrence Wong, também fortalece sua biografia com um mestrado em administração pública pela Kennedy School, em 2004. Antes de Harvard, Wong já tinha passado por universidades nos Estados Unidos, mostrando que a formação internacional é uma constante entre líderes globais.
Lai Ching-te, presidente de Taiwan, apresenta um perfil técnico raro na política: médico de formação com mestrado em saúde pública obtido em 2003 por Harvard. Isso sem contar Álvaro Uribe Vélez, ex-presidente colombiano, Maia Sandu, que chefia a Moldávia, e Kyriakos Mitsotakis, primeiro-ministro da Grécia, todos eles com alguma passagem—seja breve ou extensa—pela instituição americana. Sandu, por exemplo, ficou conhecida ao citar Harvard durante sua campanha, mesmo que detalhes sobre seu período por lá não sejam amplamente divulgados.
Esses exemplos ajudam a entender o peso simbólico que Harvard ainda mantém. Não é só fama: a universidade funciona como plataforma de projeção para quem sonha alto no cenário internacional. Basta olhar os cargos de quem passou por lá. Os cursos vão de economia a saúde pública, mostrando como Harvard mistura gente de origens e perfis bem diferentes, mas quase sempre com ambição global.
Internacionalização, Incertezas e Desafios Atuais
A discussão sobre a presença de estrangeiros em Harvard afeta diretamente famílias de todos os continentes. Com as medidas do governo americano, personalidades como a princesa Elisabeth da Bélgica também entraram para o time dos “em espera”. O impacto prático da política se espalha por diferentes países, já que muitos desses estudantes pretendem voltar e aplicar o que aprenderam em funções públicas.
O assunto vai além do glamour. Até porque, para muitos estudantes internacionais, Harvard é sinônimo de sacrifício: dedicar anos fora de casa, mergulhar em uma cultura nova e, acima de tudo, lidar com a pressão política que acompanha a fama da universidade. Enquanto os governos discutem regras e fecham portas, a história de Harvard com líderes mundiais só reforça como a educação se mistura com os grandes temas da geopolítica.
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